Uma lista de abreviaturas e acrónimos comuns em logística e cadeia de abastecimento
O sector da logística e da cadeia de abastecimento está repleto de abreviaturas e acrónimos que representam processos, conceitos e ferramentas essenciais. Para quem trabalha ou está a entrar neste sector, a compreensão destes termos pode facilitar uma comunicação mais clara e melhorar a eficiência do fluxo de trabalho. Este guia fornece uma visão geral prática das abreviaturas frequentemente utilizadas na logística e na cadeia de abastecimento, facilitando a navegação na linguagem da logística.
I. Localizador de acrónimos de logística e cadeia de abastecimento
Utilize esta ferramenta para encontrar rapidamente definições das principais abreviaturas relacionadas com a logística e a gestão da cadeia de abastecimento. Embora esta ferramenta ofereça explicações concisas, consulte as secções detalhadas abaixo para obter informações mais aprofundadas sobre cada termo.
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II. Termos fundamentais de logística e cadeia de abastecimento
1.1 Termos comuns da logística e da cadeia de abastecimento
3PL (Third-Party Logistics)
- Explicação: 3PL refere-se a fornecedores de logística que gerem aspectos específicos da cadeia de abastecimento de um fabricante, como o transporte, o armazenamento e o cumprimento de encomendas. Neste modelo, os fabricantes subcontratam funções logísticas a empresas especializadas, mantendo a responsabilidade geral pela cadeia de abastecimento. Isto permite que as empresas aproveitem a experiência e os recursos dos fornecedores 3PL, melhorando a eficiência e reduzindo os custos operacionais.
- Exemplo: Uma empresa de bens de consumo estabelece uma parceria com um fornecedor 3PL para gerir a sua logística de distribuição, permitindo que o fabricante se concentre na produção e no desenvolvimento do produto, enquanto o 3PL gere o armazenamento do inventário, o processamento das encomendas e a expedição.
4PL (Fourth-Party Logistics)
- Explicação: O 4PL, muitas vezes referido como Leading Logistics Provider (LPL), desempenha um papel integrador na cadeia de abastecimento, gerindo várias funções logísticas essenciais, como o armazenamento, a embalagem e a entrega de produtos. Ao contrário do 3PL, que se concentra em actividades logísticas específicas, os fornecedores 4PL supervisionam todo o processo da cadeia de abastecimento, coordenando vários 3PLs para garantir operações contínuas e uma maior eficiência.
- Exemplo: Um fabricante mundial de produtos electrónicos recorre a um fornecedor 4PL para racionalizar toda a sua cadeia de abastecimento, permitindo que o 4PL coordene vários serviços logísticos de diferentes 3PL, melhorando assim os prazos de entrega e reduzindo os custos.
SCM (Gestão da cadeia de abastecimento)
- Explicação: A SCM envolve a gestão global de todas as actividades logísticas, desde o abastecimento de matérias-primas até à entrega dos produtos finais. Dá ênfase à eficiência dos custos e à otimização dos recursos ao longo da cadeia de abastecimento.
- Exemplo: Uma empresa de fabrico implementa práticas de SCM para otimizar os seus processos de aquisição e distribuição, reduzindo os custos e melhorando os prazos de entrega.
TMS (Sistema de gestão de transportes)
- Explicação: O software TMS ajuda as organizações a coordenar e otimizar a logística de transportes, incluindo o planeamento de rotas, a otimização de cargas e a seleção de transportadoras. Permite às empresas gerir eficazmente os custos de transporte e melhorar a eficiência das entregas.
- Exemplo: Uma empresa de retalho utiliza o TMS para analisar rotas de expedição e consolidar expedições, resultando numa redução de 15% nos custos de transporte.
1.2 Conceitos-chave da gestão de stocks
ABC (Custeio baseado em actividades)
- Explicação: O ABC é um método de imputação de custos que envolve a atribuição de custos indirectos a actividades específicas relacionadas com um produto ou serviço. Ao analisar os custos das unidades de trabalho ou das tarefas destinadas a objectivos específicos, este método fornece uma visão detalhada dos custos ao nível do produto ou do cliente, permitindo uma fixação de preços e uma afetação de recursos mais precisas.
- Exemplo: Uma empresa de produção utiliza o ABC para determinar o verdadeiro custo de produção de cada produto, o que lhe permite identificar itens não rentáveis e ajustar as estratégias de preços em conformidade.
ABM (Gestão baseada em actividades)
- Explicação: A ABM baseia-se no custeio baseado em actividades (ABC), supervisionando as actividades que contribuem para os custos identificados através do ABC. Enquanto o ABC fornece informações sobre os custos e as actividades, a ABM concentra-se em garantir que essas actividades sejam geridas de forma eficaz para obter os melhores resultados para os clientes e as partes interessadas.
- Exemplo: Uma organização de serviços implementa a ABM para avaliar os seus processos operacionais, permitindo-lhe racionalizar as actividades que acrescentam valor e reduzir as que não acrescentam, aumentando assim a satisfação do cliente.
EOQ (Quantidade de encomenda económica)
- Explicação: A EOQ é uma fórmula utilizada para determinar a quantidade óptima de encomenda que minimiza os custos totais de inventário, que incluem os custos de encomenda e de manutenção. Ao calcular a EOQ, as empresas podem encontrar um equilíbrio entre estes custos para manter níveis de inventário eficientes.
- Exemplo: Uma empresa de produção calcula o seu EOQ para determinar a quantidade mais económica de matérias-primas a encomendar, reduzindo as suas despesas globais de inventário em 10%.
FEFO (Primeiro a expirar, primeiro a sair)
- Explicação: O FEFO é um método de gestão de inventário que dá prioridade à utilização de artigos perecíveis com base nas suas datas de validade, garantindo que o stock mais antigo é utilizado em primeiro lugar para minimizar o desperdício e a deterioração.
- Exemplo: Uma mercearia implementa o FEFO para os seus produtos lácteos, rodando o stock de modo a que os artigos próximos da data de validade sejam vendidos primeiro, reduzindo o risco de perda de produto.
FIFO (Primeiro a entrar, primeiro a sair)
- Explicação: O FIFO é um método de gestão de inventário em que o stock mais antigo é vendido ou utilizado em primeiro lugar. Esta abordagem minimiza o risco de obsolescência e garante que as existências se mantêm frescas, especialmente no caso de artigos não perecíveis.
- Exemplo: Uma empresa farmacêutica utiliza o FIFO para gerir os seus medicamentos, assegurando que os produtos fabricados em primeiro lugar são distribuídos aos clientes em primeiro lugar, reduzindo assim a possibilidade de serem vendidos produtos fora de prazo.
NIFO (Next In, First Out)
- Explicação: O NIFO é um método de avaliação de inventário em que o custo dos artigos é determinado com base no seu valor de substituição e não nos custos históricos. Este método é particularmente útil para as empresas que pretendem fixar o preço dos bens antes de a inflação ter impacto nos custos.
- Exemplo: Uma empresa de fabrico aplica o NIFO para avaliar os custos de inventário, garantindo que pode ajustar as estratégias de preços em antecipação do aumento dos custos dos materiais.
JIT (Just-in-Time)
- Explicação: O JIT é uma estratégia de inventário que alinha a produção e o cumprimento das encomendas com a procura dos clientes. Ao encomendar materiais apenas quando necessário, as empresas podem reduzir os custos de manutenção de stocks e minimizar o desperdício.
- Exemplo: Um fabricante de automóveis utiliza o JIT para receber peças imediatamente antes de serem necessárias na linha de montagem, reduzindo os custos de armazenamento e melhorando a eficiência.
III. Terminologia de transporte e expedição
2.1 Documentação e condições de envio
AWB (Carta de Porte Aéreo)
- Explicação: O AWB é um documento de expedição crucial emitido pelo transportador, que comprova a receção da carga designada. Serve também como recibo para o expedidor, confirmando a transação.
- Exemplo: Uma empresa de carga aérea emite um AWB quando um carregamento é recolhido, assegurando que todas as partes têm um registo da transferência da carga.
BOL (Conhecimento de embarque)
- Explicação: Um BOL é um documento legal emitido por um transportador para acusar a receção de mercadorias para expedição. Funciona como um contrato entre o expedidor e o transportador e inclui pormenores como o tipo, a quantidade e o destino das mercadorias.
- Exemplo: Uma empresa de transporte de mercadorias fornece um BOL a um fabricante após a recolha da sua remessa, assegurando que ambas as partes têm um registo das mercadorias transportadas.
ETA (hora prevista de chegada)
- Explicação: A ETA é a hora prevista em que se espera que uma remessa chegue ao seu destino. É crucial para o planeamento e coordenação da logística, ajudando todas as partes interessadas a gerir os prazos e as expectativas.
- Exemplo: Um gestor de logística comunica a hora prevista de chegada de uma remessa a uma loja de retalho, permitindo-lhes preparar a receção do inventário e minimizar as perturbações.
ETD (hora prevista de partida)
- Explicação: O ETD refere-se à hora prevista em que se espera que uma remessa deixe a sua origem. É essencial para o planeamento e a coordenação das operações logísticas, permitindo que as partes interessadas alinhem os seus horários em conformidade.
- Exemplo: Um transitário informa os clientes sobre o ETD de uma expedição, permitindo-lhes preparar a documentação e coordenar o transporte no destino.
POD (Prova de entrega)
- Explicação: O POD é um documento assinado pelo destinatário aquando da receção das mercadorias, confirmando que a entrega foi concluída com êxito. Serve como prova da entrega e é crucial para a resolução de eventuais litígios relativos à expedição.
- Exemplo: Uma empresa de transportes fornece um POD ao remetente após a entrega de uma encomenda, assegurando que ambas as partes têm a confirmação da transação.
2.2 Abreviaturas específicas do transporte de mercadorias e de contentores
FCL (Carga completa de contentor)
- Explicação: FCL refere-se a um termo de expedição em que um único envio ocupa um contentor inteiro, o que significa que a carga é propriedade de um expedidor. Este método é frequentemente mais económico para envios de grandes dimensões, uma vez que reduz os custos de manuseamento e de envio.
- Exemplo: Um fabricante de mobiliário utiliza o FCL para enviar uma grande encomenda de mercadorias diretamente para um retalhista, maximizando o espaço do contentor e minimizando os custos de frete.
LCL (Menos de um contentor de carga)
- Explicação: LCL refere-se a um termo de envio em que vários envios de diferentes expedidores são consolidados num único contentor. Esta opção é adequada para envios mais pequenos, permitindo às empresas partilhar o custo do envio.
- Exemplo: Uma pequena empresa de eletrónica utiliza o LCL para enviar os seus produtos juntamente com os produtos de outros fornecedores no mesmo contentor, reduzindo significativamente os custos de envio para a sua encomenda mais pequena.
TEU (unidade equivalente a vinte pés)
- Explicação: TEU é uma medida padrão utilizada no transporte marítimo para descrever a capacidade dos navios porta-contentores e dos terminais. Um TEU é equivalente a um contentor normalizado de vinte pés, permitindo uma forma uniforme de quantificar o volume de carga.
- Exemplo: Uma companhia de navegação pode informar que o seu navio tem uma capacidade de 2.000 TEUs, o que indica que pode transportar 2.000 contentores normais de vinte pés de cada vez.
FEU (Unidade equivalente a quarenta pés)
- Explicação: O FEU é uma medida padrão no transporte marítimo que representa a capacidade dos navios porta-contentores e dos terminais, sendo que um FEU equivale a um contentor marítimo padrão de quarenta pés. Esta métrica ajuda a quantificar a capacidade de carga de uma forma consistente.
- Exemplo: Uma empresa de logística pode declarar que um determinado navio porta-contentores tem uma capacidade de 1.000 FEUs, o que indica que pode transportar 1.000 contentores normais de quarenta pés.
INT (Intermodal)
- Explicação: Intermodal refere-se à utilização de dois ou mais modos de transporte diferentes para movimentar mercadorias, normalmente envolvendo contentores que podem ser transferidos sem problemas entre camiões, comboios e navios. Esta abordagem optimiza a logística, aproveitando os pontos fortes de vários métodos de transporte.
- Exemplo: Uma empresa de transportes marítimos utiliza o transporte intermodal, transportando as mercadorias por camião para um parque ferroviário, depois por comboio para um porto e, finalmente, por camião para o destino final.
FTL (camião completo)
- Explicação: Carga completa de camião refere-se a um método de envio em que um camião inteiro é utilizado para transportar mercadorias para um único cliente. Este método é frequentemente mais rentável para grandes expedições, uma vez que maximiza a utilização do espaço disponível no camião.
- Exemplo: Um fabricante envia um camião cheio de produtos diretamente para um retalhista, garantindo uma entrega mais rápida e custos de transporte mais baixos em comparação com a partilha do camião com outras cargas.
LTL (menos de um camião)
- Explicação: Menos de camião refere-se a um método de envio em que vários expedidores partilham espaço no mesmo camião para envios mais pequenos. Esta opção é rentável para o transporte de mercadorias que não requerem uma carga completa de camião, permitindo às empresas poupar nos custos de envio.
- Exemplo: Uma pequena empresa envia várias paletes de produtos juntamente com outras remessas num único camião, reduzindo as despesas de transporte e garantindo uma entrega atempada.
IV. Aprovisionamento, planeamento e produção
3.1 Aprovisionamento e aquisição
OEM (Fabricante de Equipamento Original)
- Explicação: Um fabricante de equipamento original refere-se a uma empresa que produz peças ou componentes que são utilizados nos produtos finais de outra empresa. Normalmente, os OEM fornecem os seus produtos a outras empresas, que depois incorporam esses componentes nos seus produtos finais para revenda.
- Exemplo: Um fabricante de computadores obtém discos rígidos de um OEM, integrando-os nos seus computadores portáteis, que são depois vendidos sob a sua própria marca.
ODM (Fabricante de desenho original)
- Explicação: Um fabricante de design original é uma empresa que concebe e fabrica produtos que podem ser marcados e vendidos por outra empresa. Os ODM fornecem frequentemente um pacote completo, incluindo a conceção do produto, o fabrico e, por vezes, até opções de marca para os seus clientes.
- Exemplo: Um retalhista de vestuário estabelece uma parceria com um ODM para criar uma linha única de vestuário, permitindo que o retalhista venda os produtos sob a sua própria marca enquanto o ODM trata da produção e do design.
RFP (Pedido de Proposta)
- Explicação: Um pedido de proposta é um documento emitido por uma organização para solicitar propostas de potenciais fornecedores para um projeto ou serviço específico. Descreve os requisitos do projeto, os critérios de avaliação e as diretrizes de apresentação, permitindo que os fornecedores apresentem as suas qualificações e propostas.
- Exemplo: Uma empresa de tecnologia emite um RFP para encontrar um fornecedor para o desenvolvimento de software, permitindo que várias empresas apresentem as suas propostas detalhando a sua abordagem, calendário e custos.
RFQ (Pedido de Cotação)
- Explicação: Um Pedido de Cotação é um documento formal enviado por uma organização a potenciais fornecedores solicitando estimativas de preços para bens ou serviços específicos. Normalmente, inclui especificações e quantidades detalhadas, permitindo aos fornecedores fornecer preços exactos.
- Exemplo: Uma empresa de fabrico emite um pedido de cotação a vários fornecedores de matérias-primas, permitindo-lhes comparar preços e selecionar a oferta mais competitiva.
PO (Ordem de compra)
- Explicação: Uma Ordem de Compra é um documento formal emitido por um comprador a um vendedor, indicando os tipos, quantidades e preços acordados para produtos ou serviços. Funciona como um acordo contratual e inicia o processo de compra, fornecendo um registo claro para ambas as partes.
- Exemplo: Um retalhista cria um pedido de compra para uma encomenda em massa de produtos electrónicos, detalhando as especificações e as condições de pagamento, que é depois enviado ao fornecedor para confirmar a compra.
3.2 Planeamento e programação
APS (Planeamento e Programação Avançados)
- Explicação: O APS é um processo de gestão da produção que atribui estrategicamente a capacidade de produção e as matérias-primas para satisfazer níveis de procura flutuantes. Integra vários factores para otimizar a programação e a utilização de recursos.
- Exemplo: Uma empresa de fabrico utiliza um sistema APS para ajustar dinamicamente os programas de produção com base em dados de vendas em tempo real, reduzindo os prazos de entrega e melhorando a satisfação do cliente.
ATP (Available to Promise)
- Explicação: O ATP refere-se ao inventário que uma empresa tem em mãos e que não está afetado a utilizações específicas. Ao controlar o ATP, as empresas podem manter níveis de inventário reduzidos e satisfazer as encomendas dos clientes de forma mais eficaz.
- Exemplo: Um retalhista monitoriza o ATP para garantir que consegue satisfazer a procura dos clientes sem excesso de stock, permitindo a satisfação atempada das encomendas.
Lista técnica (Bill of Materials)
- Explicação: Uma lista de materiais é uma lista abrangente de todas as matérias-primas, componentes e conjuntos necessários para produzir um produto específico. Descreve as quantidades e as especificações necessárias para a produção, servindo como uma referência fundamental para os fabricantes.
- Exemplo: Um fabricante de mobiliário utiliza uma lista técnica para detalhar a madeira, os parafusos e os acabamentos necessários para construir uma cadeira, garantindo que todos os componentes estão disponíveis para montagem.
MRP (Planeamento das necessidades de material)
- Explicação: O Planeamento das Necessidades de Materiais é um sistema de planeamento da produção e de controlo de inventário que ajuda os fabricantes a gerir o processo de fabrico. O MRP assegura que os materiais estão disponíveis para produção e que os produtos estão disponíveis para entrega, calculando as necessidades de materiais com base nos planos de produção.
- Exemplo: Um fabricante de brinquedos utiliza o MRP para determinar a quantidade de plástico e outros materiais necessários para a produção com base nas previsões de vendas, garantindo a entrega atempada dos brinquedos para a época festiva.
WIP (Trabalho em curso)
- Explicação: O trabalho em curso refere-se aos materiais e componentes que se encontram no processo de produção, mas que ainda não são produtos concluídos. O WIP é uma métrica crítica no fabrico, uma vez que ajuda a controlar a eficiência e a gerir os prazos de produção.
- Exemplo: Um fabricante de mobiliário controla o WIP para saber quantas cadeiras estão atualmente a ser montadas, o que lhe permite otimizar a mão de obra e os recursos para satisfazer a procura.
V. Tecnologia e soluções baseadas em dados
4.1 Sistemas digitais e automatizados
API (Interface de Programação de Aplicações)
- Explicação: Uma API facilita a comunicação entre diferentes aplicações de software, permitindo-lhes interagir sem problemas. Na logística, as APIs simplificam os processos, automatizando tarefas essenciais como a faturação, a documentação e o acompanhamento da carga, melhorando a eficiência operacional.
- Exemplo: Uma empresa de logística utiliza APIs para ligar o seu sistema de gestão de armazéns ao seu sistema de gestão de transportes, permitindo actualizações em tempo real sobre os níveis de inventário e o estado dos envios.
KPI (Indicador-chave de desempenho)
- Explicação: Um indicador-chave de desempenho é um valor mensurável utilizado para avaliar o sucesso de uma organização na concretização dos seus principais objectivos comerciais. Na logística e na gestão da cadeia de abastecimento, os KPIs ajudam a monitorizar e a melhorar a eficiência operacional, a satisfação do cliente e o desempenho geral.
- Exemplo: Uma empresa de logística monitoriza os KPI, como a taxa de entrega atempada e a exatidão das encomendas, para garantir que satisfazem as expectativas dos clientes e identificar áreas a melhorar.
CRM (Gestão das relações com os clientes)
- Explicação: A gestão das relações com os clientes refere-se às estratégias e tecnologias utilizadas pelas organizações para gerir as interações com os clientes actuais e potenciais. Ajuda a otimizar os processos, a melhorar o serviço ao cliente e a aumentar a rentabilidade através da análise dos dados dos clientes.
- Exemplo: Um fornecedor de serviços de logística utiliza software de CRM para acompanhar os pedidos de informação dos clientes e gerir os pedidos de serviço, o que conduz a tempos de resposta mais rápidos e a uma maior satisfação dos clientes.
EDI (Electronic Data Interchange)
- Explicação: O intercâmbio eletrónico de dados é a troca eletrónica de documentos comerciais, tais como facturas e ordens de compra, num formato normalizado entre organizações. O EDI substitui a comunicação tradicional baseada em papel, reduzindo o tempo de processamento e minimizando os erros.
- Exemplo: Um fabricante utiliza a EDI para enviar ordens de compra diretamente aos fornecedores, o que simplifica o processo de encomenda e reduz os prazos de entrega.
ERP (Planeamento de Recursos Empresariais)
- Explicação: O planeamento de recursos empresariais é uma plataforma de software integrada que gere os principais processos empresariais, incluindo finanças, cadeia de fornecimento, fabrico e recursos humanos. Os sistemas ERP facilitam o fluxo de dados entre departamentos, aumentando a eficiência organizacional global.
- Exemplo: Uma empresa de fabrico implementa um sistema ERP para sincronizar os calendários de produção com os níveis de inventário, conduzindo a uma melhor afetação de recursos e a uma redução dos custos operacionais.
RFID (Identificação por radiofrequência)
- Explicação: A RFID é uma tecnologia que utiliza campos electromagnéticos para identificar e seguir automaticamente as etiquetas ligadas aos objectos. Estas etiquetas contêm informações armazenadas eletronicamente e são utilizadas na logística para melhorar a visibilidade do inventário e reduzir os erros manuais.
- Exemplo: Uma empresa de retalho utiliza a RFID para gerir o inventário em tempo real, permitindo uma inventariação mais rápida e um melhor acompanhamento dos produtos ao longo da cadeia de abastecimento.
WMS (Sistema de gestão de armazém)
- Explicação: Um WMS é um software concebido para apoiar e otimizar a funcionalidade do armazém e a gestão do centro de distribuição. Ajuda a controlar os níveis de inventário, a gerir as localizações dos stocks e a facilitar os processos de cumprimento de encomendas para aumentar a eficiência.
- Exemplo: Uma empresa de fabrico utiliza o WMS para otimizar as suas operações de armazenamento, reduzindo o tempo de processamento das encomendas e minimizando as discrepâncias de stock.
SOP (Procedimento Operacional Normalizado)
- Explicação: Os PONs são procedimentos documentados que descrevem os passos necessários para executar tarefas específicas numa organização. Garantem a consistência, o controlo de qualidade e a conformidade com os regulamentos, fornecendo instruções claras para as operações.
- Exemplo: Uma empresa de logística implementa PONs para os seus processos de expedição, assegurando que todos os funcionários seguem os mesmos passos para embalar e expedir encomendas, o que minimiza os erros e melhora a eficiência.
VI. Comércio internacional e cumprimento da regulamentação
5.1 Principais termos do comércio internacional
INCOTERMS (Termos Comerciais Internacionais)
- Explicação: Os INCOTERMS são um conjunto de regras reconhecidas internacionalmente que definem as responsabilidades dos compradores e vendedores no comércio internacional. Esclarecem quem é responsável pelo envio, seguro, direitos e outros custos relacionados com a logística em vários pontos do processo de envio.
- Exemplo: Um vendedor aceita enviar as mercadorias ao abrigo do CIF (Cost, Insurance, and Freight) INCOTERM, o que significa que cobre os custos e o seguro até as mercadorias chegarem ao porto do comprador, assegurando clareza quanto às responsabilidades financeiras.
CIF (Custo, Seguro e Frete)
- Explicação: O CIF é um INCOTERM que exige que o vendedor cubra os custos de transporte, seguro e frete necessários para transportar as mercadorias para o porto especificado pelo comprador. O vendedor assume o risco até que as mercadorias sejam carregadas no navio no porto de embarque.
- Exemplo: Um fornecedor vende máquinas em condições CIF, o que significa que organiza e paga o transporte e o seguro das máquinas até à sua chegada ao porto do comprador, assegurando que o comprador tem menos encargos logísticos imediatos.
FOB (Livre a bordo)
- Explicação: FOB é um INCOTERM que especifica que o vendedor entrega as mercadorias a bordo de um navio no porto de embarque, após o que o risco e a responsabilidade são transferidos para o comprador. O vendedor cobre todos os custos e riscos até esse momento, incluindo o transporte até ao porto.
- Exemplo: Um fabricante vende mercadorias em condições FOB, o que significa que é responsável pelos custos e riscos até as mercadorias serem carregadas no navio de transporte no porto. Uma vez carregadas, o comprador assume toda a responsabilidade pelo envio.
NVOCC (Non-Vessel Operating Common Carrier)
- Explicação: Um NVOCC é um transportador que presta serviços de frete marítimo sem ser proprietário dos navios utilizados para o transporte. Em vez disso, funciona como intermediário, consolidando os envios e emitindo os seus próprios conhecimentos de embarque, ao mesmo tempo que contrata linhas de navegação para o transporte.
- Exemplo: Uma pequena empresa de logística actua como um NVOCC, permitindo que as empresas enviem mercadorias internacionalmente sem precisarem de possuir um navio. Consolidam os envios de vários clientes num único contentor, reduzindo os custos para todos os envolvidos.
5.2 Conformidade e normas regulamentares
IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo)
- Explicação: A IATA é uma associação comercial para as companhias aéreas do mundo, representando aproximadamente 290 transportadoras. Estabelece as normas do sector para a segurança, eficiência e sustentabilidade das companhias aéreas e fornece orientações para as operações, incluindo a emissão de bilhetes, o manuseamento de bagagens e a segurança.
- Exemplo: Uma companhia aérea cumpre os regulamentos da IATA relativos aos preços dos bilhetes e às franquias de bagagem, garantindo a conformidade com as normas internacionais e melhorando a experiência dos passageiros.
ISO (Organização Internacional de Normalização)
- Explicação: A ISO é uma organização internacional independente e não governamental que desenvolve e publica normas em vários sectores. Estas normas garantem a qualidade, segurança e eficiência de produtos, serviços e sistemas.
- Exemplo: Uma empresa de fabrico implementa as normas ISO 9001 para melhorar o seu sistema de gestão da qualidade, conduzindo a uma melhoria da qualidade dos produtos e da satisfação dos clientes.
Código SH (Código do Sistema Harmonizado)
- Explicação: O código SH é um método numérico internacionalmente normalizado de classificação dos produtos comercializados. Ajuda as autoridades aduaneiras a identificar o tipo de mercadorias importadas ou exportadas e a aplicar os direitos aduaneiros em conformidade.
- Exemplo: Uma empresa têxtil utiliza os códigos HS para classificar os seus tecidos para expedição internacional, assegurando a conformidade com os regulamentos aduaneiros e uma avaliação exacta das tarifas.
OS&D (Over, Short, and Damaged)
- Explicação: OS&D refere-se à comunicação de discrepâncias nas expedições, identificando especificamente se a quantidade entregue é superior (mais), inferior (menos) ou se os artigos estão danificados. Isto ajuda na gestão do inventário e no processamento de reclamações.
- Exemplo: Uma empresa de logística utiliza relatórios OS&D para resolver problemas com as expedições, permitindo resoluções atempadas e melhorando a satisfação do cliente.
VII. Medição, armazenamento e controlo de inventário
6.1 Termos de controlo e gestão do inventário
SKU (Unidade de Manutenção de Estoque)
- Explicação: O SKU é um identificador único para cada produto e serviço distinto que pode ser adquirido. Ajuda as empresas a controlar eficazmente os níveis de inventário, as vendas e os movimentos de stock.
- Exemplo: Uma loja de retalho utiliza SKUs para gerir o seu inventário, permitindo que o pessoal localize rapidamente os produtos e monitorize os níveis de stock com precisão.
UPC (Código Universal do Produto)
- Explicação: O UPC é um código de barras normalizado utilizado para identificar produtos em ambientes de retalho. Consiste num código numérico de 12 dígitos que identifica exclusivamente um artigo e permite um controlo eficiente e a gestão do inventário.
- Exemplo: Uma mercearia lê os UPCs na caixa para registar automaticamente os artigos, simplificando o processo de venda e assegurando registos de inventário precisos.
VMI (Vendor Managed Inventory)
- Explicação: O VMI é uma prática da cadeia de abastecimento em que o fornecedor é responsável pela gestão e reposição do inventário nas instalações do cliente. Este sistema melhora a colaboração entre fornecedores e clientes, assegurando níveis de stock óptimos e minimizando a rutura de stock e o excesso de inventário.
- Exemplo: Um distribuidor de bebidas utiliza o VMI para monitorizar os níveis de inventário de uma loja de retalho, reabastecendo automaticamente os produtos com base em dados de vendas em tempo real, o que melhora a disponibilidade e reduz a carga de inventário do retalhista.
6.2 Outros indicadores financeiros
CAF (Fator de ajustamento da moeda)
- Explicação: O CAF é um encargo adicional aplicado aos custos de transporte internacional para ter em conta as flutuações das taxas de câmbio. Este fator assegura que as transportadoras podem manter a rentabilidade apesar da potencial volatilidade da moeda.
- Exemplo: Uma empresa de transporte marítimo pode implementar um CAF quando envia mercadorias dos EUA para a Europa, ajustando o custo final com base nas taxas de câmbio actuais para se proteger contra perdas.
CPV (Custo das mercadorias vendidas)
- Explicação: O CPV refere-se aos custos diretos atribuíveis à produção de bens vendidos por uma empresa. Isto inclui despesas com materiais, mão de obra e despesas gerais diretas, ajudando as empresas a determinar o seu lucro bruto.
- Exemplo: Uma empresa de produção calcula o seu CPV adicionando os custos das matérias-primas e da mão de obra utilizados para produzir os seus produtos, o que lhe dá uma ideia da sua rentabilidade num determinado período.
UFC (Classificação Uniforme de Mercadorias)
- Explicação: O UFC é um sistema normalizado utilizado para classificar a carga com base em vários factores, como a perecibilidade, o volume e o valor. Esta classificação ajuda a otimizar os preços e o processo de transporte para expedidores e transportadores.
- Exemplo: Uma empresa de transporte marítimo utiliza o UFC para categorizar diferentes tipos de carga, garantindo preços e procedimentos de manuseamento consistentes em vários envios.
Palavras finais
A indústria da logística e da cadeia de abastecimento prospera com base na precisão, velocidade e comunicação eficaz - cada uma das quais é apoiada por uma compreensão partilhada das abreviaturas e acrónimos específicos da indústria. Ao fornecer este guia abrangente, pretendemos capacitar os profissionais de todos os níveis com os conhecimentos necessários para navegar sem esforço no jargão do sector, promovendo uma comunicação mais forte e eficiência operacional.
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